Nos
últimos anos a sociedade brasileira começou a se preocupar ainda mais
com a preservação do meio ambiente. Recente pesquisa do Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) apresentou dados alarmantes: a
cada dois meses uma área equivalente à cidade do Rio de Janeiro é
desmatada no Brasil, representando mais de 6 mil km² desmatados
anualmente. Na outra ponta, uma pesquisa, dessa vez da organização
não-governamental World Wide Fund for Nature (WWF), revelou que a
população está cada vez mais atenta aos cuidados que devem ter com o
meio ambiente, onde 27% dos entrevistados acreditam que a grande ameaça à
natureza é o desmatamento das florestas.
Mesmo
sendo uma questão, infelizmente, impossível de ser resolvida sozinha,
todos podem fazer a sua parte para construir mais áreas verdes na região
onde moram, inclusive não tendo muito espaço físico no solo para isso.
Cada vez mais se nota a presença de telhados verdes nas cidades, também
conhecidos como teto verde ou cobertura verde. Eles podem ficar nos
topos dos edifícios e casas. “A estrutura vai além de ser apenas um
modismo, é uma alternativa que ajuda a diminuir os efeitos do
aquecimento global nas grandes cidades do Brasil e do mundo. O telhado
verde também irá contribuir para a formação de um espaço de lazer e
contato com a natureza para os moradores ou frequentadores do local”,
explica a Gerente de Marketing da PlastPrime, Suelen Oliveira.
A
construção dos telhados verdes é considerada uma forte tendência em
projetos de construções sustentáveis nos últimos anos, porém não se
trata de algo recente, já que o mesmo foi definido como conceito
arquitetônico em 1920 pelo arquiteto francês Charles-Edouard
Jeanneret-Gris, ou simplesmente Le Corbusier, como é mundialmente
conhecido. A PlastPrime, empresa que há 30 anos atua na fabricação de
produtos sustentáveis e inteligentes, disponibilizou, a partir de 2008, o
PlastFloor, que pode ser aplicado nesse tipo de construção. O produto é
100% reciclável e está entre as melhores opções de pavimentos
permeáveis do mercado. “O PlastFloor é utilizado como estruturação dessa
vegetação e faz a separação entre a área gramada e a de armazenamento
da água. Assim, retém partículas em suspensão, funcionando como um
grande filtro natural da água escoada, possibilitando o aproveitamento
desta para uso em funções não potáveis, como descarga de vasos
sanitários, lavagem de pisos e carros”, ressalta.
Além
de contribuir para o embelezamento das cidades, deixando os edifícios e
casas mais bonitos e modernos, o telhado verde representa muito mais
para a sociedade e tem um futuro cada vez mais promissor. Algumas
cidades já possuem legislações que oferecem benefícios para os edifícios
que já possuem os telhados verdes, pois com eles também é possível
diminuir as ilhas de calor, que, em grandes cidades, como em São Paulo,
podem elevar em até 10°C a temperatura na região durante o verão. O
telhado verde irá auxiliar na regulação da temperatura e aumento da
umidade do ar. “São inúmeros os benefícios dos telhados verdes,
possibilitando que as próximas gerações possam encontrar um planeta com
áreas mais verdes e com menos problemas consequentes da poluição”,
destaca Suelen Oliveira.
Confira outros benefícios de se ter um telhado verde:
- Auxilia na drenagem urbana;
- Proporciona conforto térmico;
- Melhora na acústica dos edifícios;
- Ajuda na absorção de CO2 na atmosfera;
- Contribui para o aumento da biodiversidade;
- Faz a manutenção da umidade relativa do ar no entorno da edificação.
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