Escritórios de arquitetura juntam-se com estudantes da UFPR para repensar o planejamento de Curitiba
Entre os dias 16 de Março a 9 de Maio de 2015 o Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná (MusA-UFPR) expõe os trabalhos realizados em 50 escritórios de arquitetura da cidade que aceitaram o desafio de junto a estudantes da UFPR repensar a cidade de Curitiba.

Exposição "Arquitetura para Curitiba: uma mostra em mutirão"
A exposição “Arquitetura para Curitiba: uma mostra em mutirão” constitui a principal ação do projeto de extensão de mesmo nome e tem por objetivo principal trazer ao público, através do espaço destacado e democrático do MUSA, a reflexão e discussão sobre arquitetura e seu potencial transformador da qualidade de vida na cidade.
Tem objetivo de dar espaço a ideias independentes de arquitetura e promover a integração de arquitetos formados pela UFPR e em outros cursos com os estudantes de Arquitetura e Urbanismo de Curitiba. Deve, assim, proporcionar troca de experiências, apresentação de competências e encaminhamento profissional, além de incentivar a prática do projeto sob próprio risco, para fortalecer equipes que têm representado, com destaque, a cidade em competições nacionais e internacionais.
Mediante convite aberto a todos os profissionais atuantes no estado do Paraná, em uma chamada pública realizada através do Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU-PR, apresentaram-se como interessados os escritórios seguintes: Aleph Zero, Arquea, Estúdio Coletivo, Estudio 41, Grifo, LR Architecthe, N8 Studio, Realiza, Sabóia+Ruiz e Sharise Arquitetura.
Pode-se dizer que tal conjunto representa a geração atual de escritórios arquitetura da cidade de Curitiba, atentos tanto às questões locais, quanto à discussão mais recente em âmbito internacional. Em especial, pode-se dizer se tratar de escritórios e profissionais engajados em defesa da profissão, do reconhecimento da Arquitetura, das dimensões com que pode causar real impacto na cidade, melhorando a vida das pessoas que, no presente e no futuro, ganham uma mais apurada conformação e elaboração dos seus espaços vitais.
Esses escritórios apresentaram suas propostas a 75 estudantes reunidos em seminário ocorrido em setembro de 2014, no Centro Politécnico. Desses, cerca de 50 manifestaram sua escolha por escritórios com quem trabalhar. A partir de então, passaram a se reunir semanalmente com os estudantes e desenvolver seus projetos. Uma série de questões emergiram: onde está a água? Como trazer arte a uma travessa fria? Existe praça sem carro? Cachorro quente faz parte da cidade? Ócio pode gerar energia? Onde foi parar a Arcádia? O que mais pode atrair pessoas para o espaço? Com seria a cidade sem limite de altura? Que tal seria uma rede de bulevares? A cidade não poderia produzir alimentos?
A cidade é constituída por uma complexa profusão de camadas e malhas que se interconectam. Ao mesmo tempo, há uma desconexão entre os lugares e as percepções dos lugares urbanos. Por exemplo, por quê durante séculos as cidades deram suas costas para os rios e lhes lançaram suas impurezas? Todo veio d’água foi tratado como linha de fronteira, limite, separação entre lotes e não como ponto de encontro. Paradigmas são derrubados e a cidade do século XXl se reinventa, ainda cambaleante, ainda sem saber ao certo como ou para onde caminhar.
Assim, os arquitetos participantes da mostra se propõem refletir continuamente sobre a cidade, entendida como organismo vivo em constante mutação. Reflexão que num primeiro momento necessita flanar com certo descompromisso em propor intervenções úteis ou factíveis. Antes de apresentar soluções, as propostas investigam novas pautas e articulações entre arquitetura, artes plásticas, espaço público e as pessoas.
Período expositivo: 16 de Março a 9 de Maio de 2015
Organização Geral: Aloísio Leoni Schmid
Curadoria: Andréa Berriel, Humberto Mezzadri e Silvana Weihermann
Serviço: Museu de Arte da UFPR - MusA
Rua XV de Novembro, 695 - 1º andar – Centro - Curitiba - PR
de 2ª a 6ª feira, das 09h às 18h e sábados, das 9h às 13h
Entrada Franca
Informações: 41-3310-2603 - musa@ufpr.br
Exposição "Arquitetura para Curitiba: uma mostra em mutirão"
A exposição “Arquitetura para Curitiba: uma mostra em mutirão” constitui a principal ação do projeto de extensão de mesmo nome e tem por objetivo principal trazer ao público, através do espaço destacado e democrático do MUSA, a reflexão e discussão sobre arquitetura e seu potencial transformador da qualidade de vida na cidade.
Tem objetivo de dar espaço a ideias independentes de arquitetura e promover a integração de arquitetos formados pela UFPR e em outros cursos com os estudantes de Arquitetura e Urbanismo de Curitiba. Deve, assim, proporcionar troca de experiências, apresentação de competências e encaminhamento profissional, além de incentivar a prática do projeto sob próprio risco, para fortalecer equipes que têm representado, com destaque, a cidade em competições nacionais e internacionais.
Mediante convite aberto a todos os profissionais atuantes no estado do Paraná, em uma chamada pública realizada através do Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU-PR, apresentaram-se como interessados os escritórios seguintes: Aleph Zero, Arquea, Estúdio Coletivo, Estudio 41, Grifo, LR Architecthe, N8 Studio, Realiza, Sabóia+Ruiz e Sharise Arquitetura.
Pode-se dizer que tal conjunto representa a geração atual de escritórios arquitetura da cidade de Curitiba, atentos tanto às questões locais, quanto à discussão mais recente em âmbito internacional. Em especial, pode-se dizer se tratar de escritórios e profissionais engajados em defesa da profissão, do reconhecimento da Arquitetura, das dimensões com que pode causar real impacto na cidade, melhorando a vida das pessoas que, no presente e no futuro, ganham uma mais apurada conformação e elaboração dos seus espaços vitais.
Esses escritórios apresentaram suas propostas a 75 estudantes reunidos em seminário ocorrido em setembro de 2014, no Centro Politécnico. Desses, cerca de 50 manifestaram sua escolha por escritórios com quem trabalhar. A partir de então, passaram a se reunir semanalmente com os estudantes e desenvolver seus projetos. Uma série de questões emergiram: onde está a água? Como trazer arte a uma travessa fria? Existe praça sem carro? Cachorro quente faz parte da cidade? Ócio pode gerar energia? Onde foi parar a Arcádia? O que mais pode atrair pessoas para o espaço? Com seria a cidade sem limite de altura? Que tal seria uma rede de bulevares? A cidade não poderia produzir alimentos?
A cidade é constituída por uma complexa profusão de camadas e malhas que se interconectam. Ao mesmo tempo, há uma desconexão entre os lugares e as percepções dos lugares urbanos. Por exemplo, por quê durante séculos as cidades deram suas costas para os rios e lhes lançaram suas impurezas? Todo veio d’água foi tratado como linha de fronteira, limite, separação entre lotes e não como ponto de encontro. Paradigmas são derrubados e a cidade do século XXl se reinventa, ainda cambaleante, ainda sem saber ao certo como ou para onde caminhar.
Assim, os arquitetos participantes da mostra se propõem refletir continuamente sobre a cidade, entendida como organismo vivo em constante mutação. Reflexão que num primeiro momento necessita flanar com certo descompromisso em propor intervenções úteis ou factíveis. Antes de apresentar soluções, as propostas investigam novas pautas e articulações entre arquitetura, artes plásticas, espaço público e as pessoas.
Período expositivo: 16 de Março a 9 de Maio de 2015
Organização Geral: Aloísio Leoni Schmid
Curadoria: Andréa Berriel, Humberto Mezzadri e Silvana Weihermann
Serviço: Museu de Arte da UFPR - MusA
Rua XV de Novembro, 695 - 1º andar – Centro - Curitiba - PR
de 2ª a 6ª feira, das 09h às 18h e sábados, das 9h às 13h
Entrada Franca
Informações: 41-3310-2603 - musa@ufpr.br
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