Mostra de jóias brasileiras na Alemanha reúne peças criativas e típicas de cada região
Evento na Embaixada do Brasil em Berlim, em cartaz até 21 de outubro, reúne 55 joalheiros de diversas partes do país e é a maior já realizada pelo país no exterior
Cerca de 55 joalheiros de diversos estados brasileiros participam, até 21 de Outubro, da maior e mais completa mostra de jóias já realizada fora do país até hoje. O evento acontece no de Exposições da Embaixada do Brasil em Berlim, na Alemanha. Dividida em duas seções, uma histórica, que conta a história do Brasil por meio das jóias, e outra moderna, com peças de joalheiros contemporâneos, o evento tem curadoria da gemóloga Mariana Magtaz e reúne cerca de 100 peças que deixam evidente a diversidade, a criatividade e as influências de cada região do Brasil em cada jóia exposta.
Representante da Bahia, Gabriela Lisbôa exibe na Alemanha um colar feito de osso de boi, prata e casca de coco de piaçava(também conhecida como piaçaba), espécie nativa e endêmica do sul da Bahia com grande valor econômico para a região litorânea do estado. De Pernambuco, a arquiteta e designer de jóias Beth Araruna apresenta aos alemães seu colar "Brasil Nativo", com o predomínio do uso do macramê, criando uma malha inspirada nas "varandas" das redes nordestinas, com pedras brasileiras e prata.
Suzane Farias, com o anel artesanal em ouro amarelo 18k, diamantes e quartzo fumê com lapidação especial representa o Ceará. Suas peças arrojadas foram usadas pelas atrizes Cláudia Raia, Mila Moreira e Guilhermina Guinle ao longo da trama da novela Ti-Ti-Ti. Já o Amazonas é representado pela premiada joalheira Rita Prossi com o Colar da Rainha, feito de fibra de tucum trançado, resíduos de madeira muirapiranga, semente de babaçu no meio e réplica de penas de arara em prata 925.
O Distrito Federal é representado pela joalheira Aurélia Holanda Barrigana, que levará para a mostra peças como o colar Antúrio Negro, composto por flor em prata com 228 zircônias amarelas cravadas. O estado de Minas Gerais será representado pelos joalheiros: Maria Luiza Castro e Francisco Carlos, designers de jóias da premiada joalheria mineira Talento, que criaram Aracê, um colar feito de palha e ouro.
O Rio Grande do Sul é representado pelas joalheiras Glória Corbetta e Débora Ioschpe. Designer premiada, Glória Corbetta leva para a exposição dois colares. Um em aço escovado, diamantes e ouro e outro em ouro 24K amassado mais druza de ametista. Já Débora apresenta os brincos Renascimento (ouro amarelo rústico, bri branco e jade negra) e Peri (ouro amarelo polido, peridotos, lade negra, ágata negra e penas) e o colar Borbo (ouro amarelo, safira azul, bris brancos e pérola de água doce).
Destaque entre os joalheiros de São Paulo como Rosely Kasumi e Juliana Scarpa também fazem parte da exposição. Elogiada por Costanza Pascolato e Amir Slama, Juliana Scarpa levará para a Alemanha um pendente em ouro 18k com citrinos, ametistas e brilhantes. Já Rosely, que ajuda a compor os looks criados pela stylist Fernanda Yamamoto nos desfiles apresentados no Fashion Rio e São Paulo Fashion Week (SPFW), mostrará jóia com proposta ousada: pulseira feita de ampulhetas com interior de areia preta.
Cecil Mattar, também de SP, criou um pingente feito de chip de computador modelo 486 em quartzo com acabamento em ouro. A inspiração surgiu graças ao mal funcionamento da máquina. Ao tentar consertar o equipamento, percebeu que em seu interior estava um material inusitado para acrescentar a suas jóias.
Márcia Pompei, outra experiente joalheira paulistana, pretende hipnotizar os visitantes da mostra com uma mandala feita de titânio colorido. A curiosidade é como ela obteve as inúmeras cores que compõem o visual da peça. Usou diferentes tempos de exposição ao calor, cada um marcando a peça com um tom diferente, para chegar ao titânio colorido.
Patrícia Centurion é outra que exibirá jóias feitas de materiais inusitados. A designer apresentará aos alemães um colar feito com fóssil arqueológico.
História da Joalheria Brasileira
A mostra ainda trará uma seção com 40 painéis na qual será contada a história da joalheria brasileira do período do descobrimento até os dias de hoje. Por meio de textos e fotos de 100 jóias de diferentes épocas, os visitantes poderão conhecer mais sobre a história da joalheria do Brasil e sobre o trabalho de cada joalheiro presente ao evento. A seção é inspirada no livro “Joalheria Brasileira – Do descobrimento ao século XX”, de autoria de Mariana Magtaz e que será lançado na Alemanha durante o período da mostra.
Para alemães ou brasileiros, as visitas poderão ser monitoradas. O público poderá contar com o auxílio de estudantes de Arte que explicarão sobre o trabalho de cada joalheiro brasileiro em português ou alemão.
SERVIÇO: Exposição “Joalheria Brasileira”
Data: 21 de setembro a 21 de outubro de 2011
Local: Brasilianische Botschaft - Wallstraße 57-Berlin 10179 - Deutschland
Horário: segunda a sexta das 11h às 18h.
Evento na Embaixada do Brasil em Berlim, em cartaz até 21 de outubro, reúne 55 joalheiros de diversas partes do país e é a maior já realizada pelo país no exterior
Cerca de 55 joalheiros de diversos estados brasileiros participam, até 21 de Outubro, da maior e mais completa mostra de jóias já realizada fora do país até hoje. O evento acontece no de Exposições da Embaixada do Brasil em Berlim, na Alemanha. Dividida em duas seções, uma histórica, que conta a história do Brasil por meio das jóias, e outra moderna, com peças de joalheiros contemporâneos, o evento tem curadoria da gemóloga Mariana Magtaz e reúne cerca de 100 peças que deixam evidente a diversidade, a criatividade e as influências de cada região do Brasil em cada jóia exposta.
Representante da Bahia, Gabriela Lisbôa exibe na Alemanha um colar feito de osso de boi, prata e casca de coco de piaçava(também conhecida como piaçaba), espécie nativa e endêmica do sul da Bahia com grande valor econômico para a região litorânea do estado. De Pernambuco, a arquiteta e designer de jóias Beth Araruna apresenta aos alemães seu colar "Brasil Nativo", com o predomínio do uso do macramê, criando uma malha inspirada nas "varandas" das redes nordestinas, com pedras brasileiras e prata.
Suzane Farias, com o anel artesanal em ouro amarelo 18k, diamantes e quartzo fumê com lapidação especial representa o Ceará. Suas peças arrojadas foram usadas pelas atrizes Cláudia Raia, Mila Moreira e Guilhermina Guinle ao longo da trama da novela Ti-Ti-Ti. Já o Amazonas é representado pela premiada joalheira Rita Prossi com o Colar da Rainha, feito de fibra de tucum trançado, resíduos de madeira muirapiranga, semente de babaçu no meio e réplica de penas de arara em prata 925.
O Distrito Federal é representado pela joalheira Aurélia Holanda Barrigana, que levará para a mostra peças como o colar Antúrio Negro, composto por flor em prata com 228 zircônias amarelas cravadas. O estado de Minas Gerais será representado pelos joalheiros: Maria Luiza Castro e Francisco Carlos, designers de jóias da premiada joalheria mineira Talento, que criaram Aracê, um colar feito de palha e ouro.
O Rio Grande do Sul é representado pelas joalheiras Glória Corbetta e Débora Ioschpe. Designer premiada, Glória Corbetta leva para a exposição dois colares. Um em aço escovado, diamantes e ouro e outro em ouro 24K amassado mais druza de ametista. Já Débora apresenta os brincos Renascimento (ouro amarelo rústico, bri branco e jade negra) e Peri (ouro amarelo polido, peridotos, lade negra, ágata negra e penas) e o colar Borbo (ouro amarelo, safira azul, bris brancos e pérola de água doce).
Destaque entre os joalheiros de São Paulo como Rosely Kasumi e Juliana Scarpa também fazem parte da exposição. Elogiada por Costanza Pascolato e Amir Slama, Juliana Scarpa levará para a Alemanha um pendente em ouro 18k com citrinos, ametistas e brilhantes. Já Rosely, que ajuda a compor os looks criados pela stylist Fernanda Yamamoto nos desfiles apresentados no Fashion Rio e São Paulo Fashion Week (SPFW), mostrará jóia com proposta ousada: pulseira feita de ampulhetas com interior de areia preta.
Cecil Mattar, também de SP, criou um pingente feito de chip de computador modelo 486 em quartzo com acabamento em ouro. A inspiração surgiu graças ao mal funcionamento da máquina. Ao tentar consertar o equipamento, percebeu que em seu interior estava um material inusitado para acrescentar a suas jóias.
Márcia Pompei, outra experiente joalheira paulistana, pretende hipnotizar os visitantes da mostra com uma mandala feita de titânio colorido. A curiosidade é como ela obteve as inúmeras cores que compõem o visual da peça. Usou diferentes tempos de exposição ao calor, cada um marcando a peça com um tom diferente, para chegar ao titânio colorido.
Patrícia Centurion é outra que exibirá jóias feitas de materiais inusitados. A designer apresentará aos alemães um colar feito com fóssil arqueológico.
História da Joalheria Brasileira
A mostra ainda trará uma seção com 40 painéis na qual será contada a história da joalheria brasileira do período do descobrimento até os dias de hoje. Por meio de textos e fotos de 100 jóias de diferentes épocas, os visitantes poderão conhecer mais sobre a história da joalheria do Brasil e sobre o trabalho de cada joalheiro presente ao evento. A seção é inspirada no livro “Joalheria Brasileira – Do descobrimento ao século XX”, de autoria de Mariana Magtaz e que será lançado na Alemanha durante o período da mostra.
Para alemães ou brasileiros, as visitas poderão ser monitoradas. O público poderá contar com o auxílio de estudantes de Arte que explicarão sobre o trabalho de cada joalheiro brasileiro em português ou alemão.
SERVIÇO: Exposição “Joalheria Brasileira”
Data: 21 de setembro a 21 de outubro de 2011
Local: Brasilianische Botschaft - Wallstraße 57-Berlin 10179 - Deutschland
Horário: segunda a sexta das 11h às 18h.
Comentários