As qualidades terapêuticas da água quente são conhecidas
desde a antiguidade.
Para os gregos e romanos, o
asseio pessoal era uma prática saudável. Entre os japoneses, o milenar costume
era compartilhado pela família nos banhos de imersão. Tinas de banho com
torneiras para entrada de água quente surgiram na década de 1880. É da mesma
época a fabricação, em série, de banheiras de cobre e ferro fundido. É sabido
que a banheira moderna tem origem no dispositivo de castigo usado nos
manicômios do começo do século XIX. Com a evolução dos materiais e a mudança de
conceito que o objeto sofreu com o passar do tempo, até chegar ao contemporâneo
“spa”, castigo é passar vontade.
Se
a banheira é com hidromassagem, com opção de luzes para cromoterapia de
relaxamento, melhor ainda. Chamadas de “spa”, tornaram-se sinônimo de aconchego
e integração, pois saíram do banheiro diretamente para as áreas sociais da
casa, como terraços e gazebos, inovando o conceito de recepcionar amigos. Que o
diga o modelo da página anterior, no triplex do Planetarium Tower. Um luxo.
Coletivas,
as banheiras “spa” possuem sofisticados equipamentos para aquecer a água e
proporcionar uma massagem indescritível. No aconchego e conforto do lar, o
resultado eleva os cidadãos do século 20 à nobreza de eras passadas. Menos no
custo.
Na descontração do bate-papo
de final de tarde ou na intimidade da higiene, as banheiras “spa” valorizam
qualquer ambiente, com a vantagem de ter o dom de desligar a turbina que nos
acelera no dia-a-dia.
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